Quando

 

Quando 

.

.

.

.

Quando a minha mão parece perdida e encontra a tua 

é um outro azul que vem pintar a palidez do meu céu 

floresce a arritmia no meu peito e só posso e quero sorrir

deve ser esta a matéria prima necessária para sonhar

.

Quando dou por mim abandonado ao acaso da tua ausência

conto os segundos e penso que a eternidade seria menor 

mas sempre com a ansia de apareceres no horizonte novamente

e é dessa forma que vou enganando a minha ansiedade

.

Quando sinto que os teus lábios vêm encontrar-se com os meus

fecho os olhos e desminto todas as duvidas e todos os medos

naquele momento sou teu e pouco importa se lá fora o mundo acaba

entrego-me ao sonho e o infinito é uma promessa a cumprir

.

.

.

.Borealis in Aurora