As minhas mãos
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O mundo já começou nas minhas mãos
era matéria disforme á procura de poiso
dizia ser negrume de dias por acontecer
volátil ao ponto de transigir no inevitavel
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Era prosa e texto corrido quase sanguíneo
palpitava nos recônditos mais inesperados
embrenhado em ditos e desditos de amor
deambulava entre letras e olhos famintos
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Já tive o mundo perdido e achado nas mãos
e hoje quando olho para elas com olhos de ver
vejo-as azuis como a cor que só podia ser
inunda-se de luz em marés de meio tom
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.Borealis in Aurora
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