21 março 2012

Recôndito

.Recôndito
.
.
.
Eis que floresces
lá onde tal é proibido
vens lembrar-me
que serás sempre primavera
.
E tudo que é aparente desmente
disfarça a dor com um sorriso
.
.
.
.Borealis in Aurora

18 março 2012

No tempo das certezas

.No tempo das certezas
.
.
.
.
Já tive todas as certezas
tantas que nem nas algibeiras cabiam
e de tanto andar desde então
nesta vida cheia de altos e baixos
foram caindo uma atrás da outra
.
E agora quando mergulho lá as mãos
sinto a areia da praia mais longínqua
o sol a beijar-me a ponta dos dedos
e uma historia de amor chamada maresia
mas certezas mesmo certezas , nenhuma
.
.
.
.
.Borealis in Aurora

Só de Solidão

.Só de Solidão
.
.
.
As noites minha flor
e tão só as noites
porque no que resta
ainda julgo suportar
.
.
.
.Borealis in Aurora

Eis que

.Eis que
.
.
.
Findam os tempos
tambem as palavras
escritas e ditas
e o quase grito
.
Acaba-se o fulgor
a chama já de si frágil
diz ser o sopro
e o ultimo entre eles
.
Termina a incerteza
a agrura do talvez
ainda que o medo
aqui e além persista
.
Vibra o fio da ironia
.
.
.
.Borealis in aurora

Arquivo do blogue

Acerca de mim