20 novembro 2006

Perdoar

.Perdoar
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Já não és a ferida ao rubro
nem o lamento encravado na garganta
longe vão os dias da tua omnipresença
e as lágrimas de quem vivia para te ver
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Não acontece mais aquela minha arrítmia
o ceu não voltou a ser azul como outrora
mas o tempo veio de mansinho perdoar-te
agora resta trocar a mágoa pela liberdade
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Quebraram-se os fios da tua marioneta
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.Borealis in Aurora

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