Não
.
.
.
.
Não me digam ser por aqui ou por ali
o caminho que sonhei para os meus pés
porque irei pelos caminhos mais inusitados
quero inesperado e o palpitar desconhecido
.
Mais acaso para não ser tudo como deve ser
porque estar certo não podia ser mais errado
chega de preencher todos os requisitos alheios
fugir da cegueira das linhas rectas
.
Hei-de escapar a esta ratoeira desenhada
onde tudo que faço deve encaixar na definição
e eu só posso ser o que os outros me permitem
mas eu agora só sonho com murros na mesa
.
.
.
.
.Borealis in Aurora
Sem comentários:
Enviar um comentário